A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL
Lucas 13:6-9
Em seguida, Jesus lhes propôs a seguinte parábola:
" Certo homem possuía uma figueira cultivada em meio a uma grande plantação de videiras; contudo, vindo procurar fruto nela, não encontrou nem ao menos um.
E, por isso, recomendou ao vinicultor: 'Este é o terceiro ano que venho buscar os frutos desta figueira e não acho.
Sendo assim, podes cortá-la!
Para que está ela ainda ocupando inutilmente a boa terra?'
O vinicultor, porém, lhe rogou: 'SENHOR, deixa-a ainda por mais um ano, e eu cuidarei dela, cavando ao seu redor e adubando.
Se vier a dar fruto no próximo ano, muito bem; caso contrário, mandarás cortá-la!"
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Essa parábola tem um sentido muito amplo; pode referir-se a Israel como também a cada um de nós (Marcos 11:14).
Os três anos citados por Jesus nessa parábola representam um período de vários séculos de graça e oportunidade que Deus garantiu a Israel por ocasião da Aliança e que culminaram com a chegada e a proclamação do Evangelho (Cristo).
Deus exige frutos e não simplesmente folhas; vida e não somente palavras e promessas (Mateus 7:21-27). A aparente demora no juízo não significa indiferença ou inoperância, pelo contrário, é Deus usando de sua incomensurável paciência e bondade, na esperança do fruto de arrependimento (Lucas 3:8 com 2Pedro 3:4-10).
Todavia, mais cedo ou mais tarde, a lâmina do machado da justiça punitiva de Deus cairá com severidade sobre toda raiz de vida inútil, a qual não aceitou o enxerto da nova vida em Jesus (Mateus 7:16; Romanos 11:16-24; Colossenses 1:6 e 10).
O juízo deveria ter caído sobre Israel imediatamente após a crucificação do Filho de Deus, entretanto, o SENHOR concedeu - a pedido do Vinicultor - uma derradeira oportunidade especial que ocorreu entre o Pentecostes e a destruição completa de Jerusalém (66-70d.C).
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