JESUS E A MEDICINA
“E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela [...] tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia.” (Lc 8.42-43).
Durante o ministério de Jesus, muitos enfermos eram levados a Ele para serem curados (Mc 1.32).
Era natural que fosse assim, uma vez que no período do 1º século, a lista de enfermidades conhecidas incluía: lepra, problemas de alimentação e poluição (disenteria, cólera, febre tifoide, hidropsia) e doenças que causavam paralisia.
A epilepsia e outras desordens nervosas se achavam também presentes.
A linha religiosa tradicional da época defendia a ideia de que as doenças ou deficiências estavam ligadas ao pecado (Jo 9.2).
Jesus aceitou o fato de que algumas enfermidades eram devidas à possessão demoníaca, mas Ele não tratou todas as doenças por esse método, nem agiu como se todas as doenças fossem consequência do pecado do indivíduo.
Foi essa atitude para com as moléstias que acelerou a aceitação dos médicos entre os cristãos da primeira igreja.
Lucas acompanhou Paulo em suas viagens na condição de médico (Cl 4.14).
Ele era, naturalmente, um médico grego, e na Grécia a medicina se desenvolvera de forma considerável.
De maneira semelhante, a Igreja de hoje carece de médicos cristãos, que aliem fé e medicina, sem necessariamente se oporem à prática cristã, mas se portam como instrumentos de Deus através do exercício de sua profissão.
Que Deus continue a salvar, abençoar e capacitar nossos médicos!
De seu pastor,
Pr. Alex C. Uemura
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