ADORAÇÃO BÍBLICA

OBSTÁCULOS À ADORAÇÃO

7. A preguiça e a negligência

7. A preguiça e a negligência
No meio das múltiplas barreiras que tornam a verdadeira adoração mais rara, nenhuma seria tão comum quanto a preguiça.
O Pregador de Eclesiastes encara a mocidade como o período da vida em que se deve lembrar do Criador: "Antes que venham os dias maus...nos quais dirás: Não tenho neles prazer" (Eclesiastes 12:1).
Porém, não há garantia de imunidade contra a preguiça para o jovem que se envolve nas práticas religiosas de sua igreja. A energia de corpos novos se esvai. "Os jovens se cansam e se fatigam e os moços, de exaustos, caem" (Isaías 40:30).
O cansaço atinge os mais zelosos se não houver uma vigilância persistente contra este inimigo silencioso do bem-estar espiritual. Alguém disse: "É mais fácil esfriar um fanático do que esquentar um cadáver".
O preguiçoso não encontra dificuldade em justificar o defeito que arrasta a vida de comunhão com Deus. Como o conhecido vadio dos Provérbios, ele não sai de casa porque "um leão está lá fora" (22:13); na hora de levantar para orar e ouvir a Palavra sente a força soporífera a lhe convencer de que não tem maior responsabilidade diante de Deus. "Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso no seu leito" (Prov. 26:14). A desgraça de muitas igrejas é evidente. Há mais zelo entre comunistas ateus e mais fanatismo entre adeptos de seitas heréticas do que entre os membros do Corpo vivo de Cristo. Quem não tem zelo também não tem o amor de Deus. A vida cristã não consiste apenas em esperar a última trombeta ou morrer de fome espiritual, por que "mete a mão no prato, e não quer ter o trabalho de a levar à boca" (Prov. 26:15).
A negligência no culto que devemos oferecer não danifica a comunhão apenas para o indivíduo ocioso. Isto afeta negativamente a todos. Os novos aprendem dos mais velhos que "não faz mal chegar tarde, abandonar o culto de oração ou dar uma escapadela no fim de semana". "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns.." (Hebreus 10:25). Vemos que já no primeiro século, menos do que quarenta anos após a crucificação, havia cristãos que davam um péssimo exemplo para seus irmãos.
Os motivos que criam a preguiça devem ser identificados para que possamos melhor combatê-los:
1. O sono, frequentemente, apodera-se do adorador ou porque este deitou-se tarde ou porque mantém um ritmo de trabalho acelerado. O adorador descobre que não tem disciplina necessária para concentrar-se na oração, no significado da leitura do texto bíblico e nem na exposição da Palavra. Deve haver melhor estratégia do que aquela que foi praticada por um pastor numa igreja no interior da Escócia. Com certa regularidade, um trabalhador do campo sentava-se no banco de trás da igreja, onde durante o transcorrer dos cultos era vencido pelo sono. Não só dormia, mas também roncava! Um dia, o pastor não aguentou, pegou um hinário e o lançou, com um zelo de Finéias (Números 25) contra a testa do irmão sonolento. E ainda por cima acrescentou as seguintes palavras: "Se não queres ouvir, seguramente terás de sentir a Palavra!".
Antes da traição, Jesus convidou seus três discípulos mais íntimos a vigiarem em oração. Três vezes eles dormiram na hora da angústia do Mestre (Marcos 14:32-41). Quase sentimos o nó na garganta de Jesus ao perguntar: "Não pudeste vigiar nem uma hora?" Vigiai e orai para que não entreis em tentação" (Marcos 14:37s). Porém, "seus olhos estavam pesados" (v.40). Às vezes, o sono vem em consequência de um programa de TV na noite anterior. O corpo resiste ao programa movimentado, mas cobra depois, na hora de nos apresentarmos aos pés do Senhor.
2. Aprende-se a negligência da mesma forma como se contagia com o zelo. "Pegue fogo para Deus", disse Wesley, "e os homens virão para ver-te queimar". "Ninguém é uma ilha, por si; todo homem é parte de um continente", foi a famosa observação de John Donne. Ponha um novo convertido numa geladeira, mas não fique surpreso com a frieza e complacência que ele, em seguida, vai demonstrar. Os membros preguiçosos contaminam a comunhão dos santos de maneira semelhante às colocíntidas que envenenaram o alimento dos discípulos dos profetas (2 Reis 4:39s). Paulo ordenou aos líderes de Tessalônica que amparassem os fracos (1 Tessalonicensses 5:14). Há um motivo sério para se agir assim: para que os fracos não venham a sugar a energia da igreja toda, como um vampiro suga o sangue de sua vítima.
3. A preguiça aumenta num ambiente onde o culto não é valorizado. Várias maneiras e expressões da adoração já sofreram notável desvalorização em face da secularização de nossa época. A plena liberdade de culto não é um direito que o cristão desejaria perder, mas em países onde há fortes restrições à prática da religião, o zelo dos cristãos tem crescido muitíssimo. Cresce o envolvimento porque a comunhão é preciosa. Um certo pastor afirmou, referindo-se a um país onde constantes perigos ameaçam os cristãos: "Em toda a Romênia, não existe nenhum lugar vazio nas igrejas em hora de culto".
João Calvino dizia que o coração humano é uma fábrica perene de ídolos. Certamente, ele não estava se referindo a imagens de Jesus, de Maria e dos santos, mas à imaginação que se curva diante de falsos deuses, como o dinheiro, a beleza e o conforto. A negligência da adoração deve ser encarada como um sintoma da idolatria do coração.
Quase sempre, a diminuição da fome pela comunhão com Deus  tem alguma explicação razoável. Aos poucos, alguma coisa vai ocupando o espaço que antes abrigava o Espírito. Paixão por alguém do sexo oposto, um hobby, descoberta de "novas" verdades num livro filosófico; enfim, qualquer desperdício de energia mental ou espiritual que deixe a pessoa desmotivada para um culto vital.
Para ler os itens anteriores, clique no título de cada um.
Com este post encerramos a série "Obstáculos à Adoração Bíblica".
Extraído do livro "Adoração Bíblica" do Dr. Russel P. Shedd

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